sábado, 24 de outubro de 2009

PORTO,CARLOS ALBERTO OLIVEIRA E OUTRAS MAZELAS

Aqui em pernambuco a federação de futebol não tem um presidente,tem um dono.
Chama-se Carlos Alberto Oliveira.
Dono que já fechou a federação para impedir a partida de um jogador de seu clube do coração.
Dono que quer mudar ,contra o estatuto do torcedor, a fórmula do Campeonato Pernambucano.
Dono que tem uma rede de apoiadores em vários setores do jornalismo esportivo.
Dono que agora passou dos limites!
Ao ser perguntado se haveria alguma retaliação se o Porto (Clube de Caruaru mas que já foi de Bonito) deixasse de disputar o pernambucano 2010 ele,segundo os jornais locais, assegurou que não,que a vaga do porto estaria garantida para 2011.
O Porto é uma equipe que também tem um dono, não mantem uma tradição futebolística e é simplemente uma empresa de comprar e vender jogadores. Como seu dono ficou preso durante várias semanas, as coisas,comenta-se,não estariam boas para aquela agremiação.
A imprensa pernambucana perdeu uma grande oportunidade de investigar o Porto e seu presidente.
O "dono" da FPF perdeu uma grande oportunidade de ficar calado.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

SARAMAGO...SEMPRE O MESTRE DE LANZAROTE!

A outra crise
By José Saramago

Crise financeira, crise económica, crise política, crise religiosa, crise ambiental, crise energética, se não as enumerei a todas, creio ter enunciado as principais. Faltou uma, principalíssima em minha opinião. Refiro-me à crise moral que arrasa o mundo e dela me permitirei dar alguns exemplos. Crise moral é a que está padecendo o governo israelita, doutra maneira não seria possível entender a crueldade do seu procedimento em Gaza, crise moral é a que vem infectando as mentes dos governantes ucranianos e russos condenando, sem remorsos, meio continente a morrer de frio, crise moral é a da União Europeia, incapaz de elaborar e pôr em acção uma política externa coerente e fiel a uns quantos princípios éticos básicos, crise moral é a que sofrem as pessoas que se aproveitaram dos benefícios corruptores de um capitalismo delinquente e agora se queixam de um desastre que deveriam ter previsto. São apenas alguns exemplos. Sei muito bem que falar de moral e moralidade nos tempos que correm é prestar-se à irrisão dos cínicos, dos oportunistas e dos simplesmente espertos. Mas o que disse está dito, certo de que estas palavras algum fundamento hão-de ter. Meta cada um a mão na consciência e diga o que lá encontrou.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

RESISTÊNCIA E LUTA NO BRASIL INTEIRO!

Trabalhadores do 1º turno da GM fazem paralisação contra demissões

FONTE: www.sindmetalsjc.org.br


Os trabalhadores da GM de São José dos Campos fizeram, na manhã desta terça-feira, dia 13, uma paralisação na entrada do 1º turno em protesto às 802 demissões anunciadas pela montadora nos últimos dias. Os metalúrgicos pararam a produção em uma hora, tanto no setor do MVA quanto na S-10, numa atividade que é a primeira de uma denominada “escalada de mobilizações” contra as demissões.

Os metalúrgicos aprovaram por unanimidade a exigência de que a empresa readmita os trabalhadores dispensados e conceda estabilidade no emprego a todos. Os trabalhadores ainda reivindicaram a atuação dos governos federal, estadual e municipal contra as demissões e em favor dos empregos dos metalúrgicos.

O Sindicato buscará negociar com a empresa o mais rápido possível. Uma nova assembléia com os trabalhadores do 2º turno deverá ocorrer ainda nesta terça-feira, por volta das 14 horas, no pátio da S-10 (portão 4).

Demissões
Nesta segunda-feira, em reunião com a direção do Sindicato, a montadora anunciou que demitirá 744 trabalhadores que têm contratos por prazo determinado ainda a vencer. Na última sexta, a empresa já havia dispensado 58 trabalhadores que tiveram o contrato encerrado naquele dia.

“É um absurdo que os empresários queiram que os trabalhadores paguem pelo preço de uma crise que não foram eles que criaram. Vamos à resistência e cobrar das autoridades uma atitude, porque, até agora, eles não fizeram nada em defesa do emprego”, destacou o diretor do Sindicato Vivaldo Moreira Araújo.

O Sindicato deve fazer novos pedidos de audiências com os governos federal, estadual e municipal para cobrar providências. Cartas estão sendo enviadas, desde o mês de novembro do ano passado, mas até o momento não houve nenhuma resposta.

O secretário-geral do Sindicato, Luiz Carlos Prates, o Mancha, cobrou do presidente Lula uma postura firme. "Não dá para aceitar que o governo Lula dê bilhões de reais às montadoras e deixe os trabalhadores pagarem pela crise com demissões. Mais do que palavras, precisamos de ações concretas do governo federal", afirmou.

Segundo o dirigente sindical, a intenção é a de mobilizar toda a população contra as demissões. "Cada demissão em uma montadora, representa outras quatro na cadeia produtiva, ou seja, todos serão afetados com elas", afirmou.

O Sindicato também já articula uma campanha unificada com outros sindicatos em defesa do emprego dos trabalhadores e contra os ataques patronais diante da crise econômica.

Demissões poderiam ser evitadas
Para o Sindicato dos Metalúrgicos, a GM não precisaria demitir estes 800 trabalhadores. “Eles lucraram muito nos últimos anos e têm condições de manter os empregos. O que estamos assistindo é mais uma demonstração da ganância dos empresários”, disse Vivaldo.

Segundo o Sindicato, outra medida que poderia evitar os cortes em massa seria um decreto do governo que concedesse estabilidade no emprego aos trabalhadores e reduzisse a jornada de trabalho para 36 horas semanais, sem redução salarial e sem Banco de Horas. O Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos é filiado à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas).

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

CARTA AOS ISRAELENSES

(Samarone Lima)
Senhores, basta. É cruel, desumano e covarde o que estão fazendo com o povo palestino. A cada minuto, cada hora, cada manhã, há mais cadáveres na Faixa de Gaza. Vejo imagens de crianças sendo enterradas e já nem sei, ninguém sabe, o número de mortos. A última e sinistra atualização é deseperadora - já são mais de 600 vítimas fatais - um quarto são civís.

São mulheres, donas de casa, faxineiras, costureiras. São trabalhadores, lenhadores, eletricistas. São meninos que tinham sonhos, que ontem estavam chutando uma bola ou catando uma pedra, para jogar de forma patética, como um grito que voa, em um dos mais poderosos exércitos do mundo.

Senhores, nove israelenses morreram, neste mesmo período. Nove. Não há guerra, mas um massacre.

Leio horrorizado que até um barco com quatro toneladas de medicamentos, foi atingido por um barco da Marinha de Israel. Os remédios, que salvariam dezenas de vidas, nunca chegarão aos feridos, que já devem estar mortos.

Há pedidos de cessar-fogo do mundo inteiro. Um povo que já teve suas terras, sua vida, está sendo arrasado. Quero mais que cessar-fogo. Quero o fim da insanidade, da matança, da covardia que está sendo este ataque maciço contra os palestinos.

Lembro agora de todos os escritores, poetas, músicos, oriundos de Israel. Sei que muitos não aceitam a carnificina, e sonho que eles, de alguma forma, lutem contra isso. Lembro do rabino Henry Sobbel, que entrevistei tantas vezes, e de sua felicidade ao receber o prêmio Wladimir Herzog de Direitos Humanos, ao lado do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e do pastor Jaime Wright. Rabino, será que concordas com o recente bombardeio de uma escola da ONU, na Faixa de Gaza? Onde andará meu amado Amóz Oz, com seus romances que me deram tanta alegria? Falou algo? Tem protestado?

Recorro a Robert Fisk, único jornalista confiável que cobre a região, para um pequeno lembrete:

“É por isso que Gaza existe: os palestinos que viviam em Ashkelon e nos campos vizinhos - Askalaan, em árabe - foram expulsos de suas terras em 1948 quando Israel foi criado, e terminaram nas praias de Gaza. Eles ou seus filhos, netos e bisnetos estão entre os 1,5 milhão de palestinos amontoados na fossa fétida de Gaza, onde 80% das famílias vivem em terras que hoje pertencem a Israel”.

“A existência de Gaza serve como lembrete aos israelenses das centenas de milhares de palestinos que perderam seus lares, que fugiram ou foram expulsos por medo de limpeza étnica que Israel conduziu 60 anos atrás, quando levas de refugiados ainda vagueavam pela Europa e um bando de árabes expulsos de suas terras não preocupava o mundo”.

Daqui de muito longe, desarmado e engasgado, mando este pedido, que vocês nunca lerão.
(Do blog estuario)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

OS ABSURDOS SIONISTAS (DO JORNAL EL PÚBLICO-ESPAÑA)

“El ejército israelí no actúa sin antes avisar (…) Telefonea casa por casa a sus habitantes para que evacuen” -Comunicado de la Embajada de Israel-



Si no hubiera cientos de muertos, sería de risa. Como de chiste de Gila: “Oiga, ¿es el enemigo? Mire, es que vamos a bombardear su barrio, que por favor se alejen un poco, no sea que se hagan daño”.

Suponemos que el ejército israelí tiene un listín telefónico donde distingue a los terroristas del resto de la población. Coge un bloque de viviendas y va llamando piso por piso, hasta que llega a uno marcado en negrita: “Al del 3ºD no lo avisen, que es de Hamás.” Así, los muertos en los bombardeos no serían culpa de los atacantes: o son considerados terroristas –y no los avisan-, o son vecinos cabezotas que se empeñan en quedarse en casa, o despistados que no atendieron la llamada, o estaban hablando y comunicaba.

Perdonen la broma, pero es que lo de la alerta telefónica parece un chiste macabro cuando hay cientos de muertos. Por lo visto avisaban cuando iban a tirar la casa de un suicida o de un dirigente de Hamás, hasta que los palestinos decidieron desobedecer y subirse al tejado para impedirlo. Vale, es menos bestia que bombardear sin avisar, pero no por ello dejan de ser ejecuciones extrajudiciales y bombardeos sobre población civil. Y la responsabilidad por los muertos es del atacante, no del atacado. No vale culpar a los “escudos humanos”.

Pero además, el macabro aviso telefónico es una prueba más de la desproporción y asimetría: la prepotencia de un ejército que puede anunciar por adelantado sus objetivos, en la seguridad de que no habrá defensa posible que lo evite, ni riesgo alguno para el atacante. Y ahora que han puesto pie en tierra, serán menos cuidadosos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

ACESSE AGORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

http://somostodospalestinos.blogspot.com/

O BLOG CONTRA A OCUPAÇÃO SIONISTA

UM RETRATO DO BRASIL

Quase 10% dos prefeitos eleitos não concluíram ensino fundamental, revela estudo


Da Folha Online

Um levantamento feito pela ONG (organização não-governamental) Transparência Municipal revela que, dos mais de 5.563 prefeitos eleitos em 2008 --e que tomaram posse nesta quinta-feira (1º)--, 514 (9,24%) não concluíram o ensino fundamental.

De acordo com o estudo, destes, a maioria ficará no comando das prefeituras de municípios com até 5 mil habitantes. Segundo a pesquisa, que cruzou dados de 2008 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem 1.154 cidades com até 5 mil habitantes no Brasil.

De acordo com a pesquisa, quanto maior o número de habitantes no município, maior é o grau de instrução do prefeito eleito. Segundo a ONG, prefeitos com nível superior completo apresentam uma participação de 31,37% para os municípios com até 2 mil habitantes, que se eleva gradualmente até atingir uma participação de 100% para as cidades acima de 5 milhões de habitantes.