sábado, 1 de novembro de 2008
A REALIDADE DA EDUCAÇÃO
Enquanto nos países civilizados a educação é prioridade do governo, existindo a valorização dos profissionais da área da educação, no Brasil ocorre processo bem diverso. Nosso país que a cada dia demonstra um desenvolvimento de fachada para inglês ver, pois ainda mantém milhões de pessoas abaixo da linha de pobreza, onde o governo federal mantém relações de "pai dos pobres" distribuindo o bolsa família, à custa dos suados impostos da parcela produtiva do país, que não recebe de volta os investimentos em saúde, educação e segurança devidos, há processo de simplificação nos serviços educacionais oferecidos para a população. Iniciar o processo de extinção do professorado, como parece ser o desejo a partir do que foi mostrado nesta reportagem, substituindo-os por vídeos e/ou internet constitui uma medida que infelizmente se não for denunciada pode virar realidade em todo o território nacional, pois a última preocupação dos governos federal, estadual e municipal é com a qualidade e formação do aluno tornando-o apto para o mercado de trabalho. Parecem querer manter uma grande quantidade de pessoas fadadas a marginalização do mercado de trabalho, gente dependente do bolsa família que treme ao menor sinal de perda deste auxílio social. Quer argumento melhor para pedir o voto? O apelo à manutenção desses programas sociais, visto a grande necessidade da população, é um poço sem fundo de possibilidades para políticos demagogos, podendo chegar no futuro a categoria de "voto de cabresto": se não votar em meu candidato tens muito a perder.Esta perspectiva não é nada boa para o futuro de nossa população que deve aprender a votar, pois já diz o ditado: todo povo tem o governante que merece. Daí a necessidade em se mudar a postura dos brasileiros em relação aos seus políticos. Precisamos exigir, fiscalizar, denunciar, boicotar, tornar inelegível os traidores, políticos corruptos, que não tem compromisso com o povo. Não quero "companheiros", quero governantes competentes e honestos. (Andréa Simone-mestranda UFPB)
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