quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

CARTA AOS ISRAELENSES

(Samarone Lima)
Senhores, basta. É cruel, desumano e covarde o que estão fazendo com o povo palestino. A cada minuto, cada hora, cada manhã, há mais cadáveres na Faixa de Gaza. Vejo imagens de crianças sendo enterradas e já nem sei, ninguém sabe, o número de mortos. A última e sinistra atualização é deseperadora - já são mais de 600 vítimas fatais - um quarto são civís.

São mulheres, donas de casa, faxineiras, costureiras. São trabalhadores, lenhadores, eletricistas. São meninos que tinham sonhos, que ontem estavam chutando uma bola ou catando uma pedra, para jogar de forma patética, como um grito que voa, em um dos mais poderosos exércitos do mundo.

Senhores, nove israelenses morreram, neste mesmo período. Nove. Não há guerra, mas um massacre.

Leio horrorizado que até um barco com quatro toneladas de medicamentos, foi atingido por um barco da Marinha de Israel. Os remédios, que salvariam dezenas de vidas, nunca chegarão aos feridos, que já devem estar mortos.

Há pedidos de cessar-fogo do mundo inteiro. Um povo que já teve suas terras, sua vida, está sendo arrasado. Quero mais que cessar-fogo. Quero o fim da insanidade, da matança, da covardia que está sendo este ataque maciço contra os palestinos.

Lembro agora de todos os escritores, poetas, músicos, oriundos de Israel. Sei que muitos não aceitam a carnificina, e sonho que eles, de alguma forma, lutem contra isso. Lembro do rabino Henry Sobbel, que entrevistei tantas vezes, e de sua felicidade ao receber o prêmio Wladimir Herzog de Direitos Humanos, ao lado do cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e do pastor Jaime Wright. Rabino, será que concordas com o recente bombardeio de uma escola da ONU, na Faixa de Gaza? Onde andará meu amado Amóz Oz, com seus romances que me deram tanta alegria? Falou algo? Tem protestado?

Recorro a Robert Fisk, único jornalista confiável que cobre a região, para um pequeno lembrete:

“É por isso que Gaza existe: os palestinos que viviam em Ashkelon e nos campos vizinhos - Askalaan, em árabe - foram expulsos de suas terras em 1948 quando Israel foi criado, e terminaram nas praias de Gaza. Eles ou seus filhos, netos e bisnetos estão entre os 1,5 milhão de palestinos amontoados na fossa fétida de Gaza, onde 80% das famílias vivem em terras que hoje pertencem a Israel”.

“A existência de Gaza serve como lembrete aos israelenses das centenas de milhares de palestinos que perderam seus lares, que fugiram ou foram expulsos por medo de limpeza étnica que Israel conduziu 60 anos atrás, quando levas de refugiados ainda vagueavam pela Europa e um bando de árabes expulsos de suas terras não preocupava o mundo”.

Daqui de muito longe, desarmado e engasgado, mando este pedido, que vocês nunca lerão.
(Do blog estuario)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

OS ABSURDOS SIONISTAS (DO JORNAL EL PÚBLICO-ESPAÑA)

“El ejército israelí no actúa sin antes avisar (…) Telefonea casa por casa a sus habitantes para que evacuen” -Comunicado de la Embajada de Israel-



Si no hubiera cientos de muertos, sería de risa. Como de chiste de Gila: “Oiga, ¿es el enemigo? Mire, es que vamos a bombardear su barrio, que por favor se alejen un poco, no sea que se hagan daño”.

Suponemos que el ejército israelí tiene un listín telefónico donde distingue a los terroristas del resto de la población. Coge un bloque de viviendas y va llamando piso por piso, hasta que llega a uno marcado en negrita: “Al del 3ºD no lo avisen, que es de Hamás.” Así, los muertos en los bombardeos no serían culpa de los atacantes: o son considerados terroristas –y no los avisan-, o son vecinos cabezotas que se empeñan en quedarse en casa, o despistados que no atendieron la llamada, o estaban hablando y comunicaba.

Perdonen la broma, pero es que lo de la alerta telefónica parece un chiste macabro cuando hay cientos de muertos. Por lo visto avisaban cuando iban a tirar la casa de un suicida o de un dirigente de Hamás, hasta que los palestinos decidieron desobedecer y subirse al tejado para impedirlo. Vale, es menos bestia que bombardear sin avisar, pero no por ello dejan de ser ejecuciones extrajudiciales y bombardeos sobre población civil. Y la responsabilidad por los muertos es del atacante, no del atacado. No vale culpar a los “escudos humanos”.

Pero además, el macabro aviso telefónico es una prueba más de la desproporción y asimetría: la prepotencia de un ejército que puede anunciar por adelantado sus objetivos, en la seguridad de que no habrá defensa posible que lo evite, ni riesgo alguno para el atacante. Y ahora que han puesto pie en tierra, serán menos cuidadosos.

domingo, 4 de janeiro de 2009

ACESSE AGORA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

http://somostodospalestinos.blogspot.com/

O BLOG CONTRA A OCUPAÇÃO SIONISTA

UM RETRATO DO BRASIL

Quase 10% dos prefeitos eleitos não concluíram ensino fundamental, revela estudo


Da Folha Online

Um levantamento feito pela ONG (organização não-governamental) Transparência Municipal revela que, dos mais de 5.563 prefeitos eleitos em 2008 --e que tomaram posse nesta quinta-feira (1º)--, 514 (9,24%) não concluíram o ensino fundamental.

De acordo com o estudo, destes, a maioria ficará no comando das prefeituras de municípios com até 5 mil habitantes. Segundo a pesquisa, que cruzou dados de 2008 do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem 1.154 cidades com até 5 mil habitantes no Brasil.

De acordo com a pesquisa, quanto maior o número de habitantes no município, maior é o grau de instrução do prefeito eleito. Segundo a ONG, prefeitos com nível superior completo apresentam uma participação de 31,37% para os municípios com até 2 mil habitantes, que se eleva gradualmente até atingir uma participação de 100% para as cidades acima de 5 milhões de habitantes.