sexta-feira, 24 de outubro de 2008

OLHA QUE PERIGO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

São Paulo permite 20% das aulas pelo método a distância resolução aprovada pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo e publicada nesta semana permite que escolas públicas e particulares de ensino médio ofereçam até 20% de sua carga horária na modalidade de ensino semipresencial, ou ensino a distância. Qualquer escola, pública ou privada, poderá adotar essa forma de ensino a partir do ano que vem, na apresentação da proposta pedagógica anual ao governo estadual. Segundo a Secretaria de Estado de Educação, a rede pública não irá adotar a medida por considerar que a presença do professor nas aulas é imprescindível. De acordo com o presidente do Conselho, Arthur Fonseca Filho, a possibilidade de ensino a distância já era admitida, mas com a norma o recurso foi disciplinado. Segundo ele, a resolução "é muito mais ampla e trata em um artigo da educação semipresencial", afirma.
Na prática, segundo Arthur Fonseca Filho, as aulas semipresenciais são aquelas que não necessitam da presença do professor. Ele cita um exemplo do que seria a modalidade de ensino: as escolas poderiam desenvolver uma parte do conteúdo em sala e permitir que o restante da matéria fosse ministrado por meio de atividades no portal da escola, em laboratórios escolares ou por acesso à internet a partir da casa do aluno. Não há restrição à escolha de disciplinas para adoção do método.
O presidente da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, embora não se oponha ao método, critica a determinação. "É um remédio incorreto para a situação e o momento é inoportuno, especialmente porque estamos discutindo os parâmetros da educação no ensino médio. Afastar o jovem do convívio com o professor e os colegas pode ser muito ruim", afirma Cara. Segundo ele, São Paulo é o primeiro Estado no País a autorizar ao ensino a distância. "É possível adotar a tecnologia como uma ferramenta complementar do ensino, mas não se deve ainda discutir isso. Ficamos surpresos e não gostamos da deliberação.
Para o presidente do Conselho, mais importante que debater sobre a maneira como as aulas são ministradas é discutir a qualidade do ensino que é fornecido. "As novas tecnologias podem favorecer o aprendizado, mas depende de como é feito. Existem aulas presenciais que são muito ruins, e isso também não resolve", afirma. A norma que permite o ensino a distância para 20% da carga horária escolar está no artigo quarto da Deliberação Número 77 do Conselho Estadual de Educação.
Fonte: Agência Estado

O Pc do B...sempre mentindo e omitindo!!!!!!

No site do PCdoB (partido da base do governo Eduardo Campos), o processo eleitoral pela direção do Sintepe está resumido a partir desta frase simplória: "CSC enfrenta PSOL e PSTU na eleição do Sintepe".
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CSC é a Corrente Sindical Classista, braço sindical-governista do PCdoB. Pelo visto, para os grupos situacionistas, a atual disputa eleitoral pela direção de nosso sindicato não passa de uma mera disputa partidária em torno de uma entidade representativa. O que não é evidenciado pela notícia do site do PCdoB é que a predominante maioria dos integrantes da chapa de oposição NÃO POSSUEM FILIAÇÃO PARTIDÁRIA! Mas resumir a chapa oposicionista a um mero aglomerado de militantes do PSTU e PSOL obscurece a evidência de que a chapa, na verdade, representa uma corrente de insatisfação legítima contra a condução que tem marcado a direção do Sintepe. E a insatisfação não é coisa oportunista, é um fato consumado.
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Se a partidarização ressaltada pela manchete do site "Vermelho" (portal do PCdoB) é uma questão central, então cabe também a ressalva: a chapa situacionista tem vínculos tão próximos ao Palácio que os discursos e relações entre governo e direção sindical já não são nenhuma novidade para a categoria.
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O discurso, pelo visto, começou mal.
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A propósito, onde anda a chapa da situação? Quais suas propostas continuístas?
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A referida matéria do site do PCdoB está no link abaixo:
http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=45015

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

REUNIÃO PRA CONSTRUIR UM VERDADEIRO PISO!!!!!!!

SÁBADO


ÀS 1O DA MANHÃ

NO SIMPERE (AV VISCONDE DE SUASSUNA)

TELEFONE:32313513 OU 87468784

É PRA DERROTAR EDUARDO E SEUS ALIADOS DA RUA GENERAL SEMEÃO!!!!!

GOVERNO E DIREÇÃO DO SINTEPE:TUDO A VER!

Por Amanda Tavares
Publicado originalmente no Blog de Jamildo
http://jc.uol.com.br/blogs/blogjamildo/canais/noticias/2008/10/14/por_falar_em_eduardo_campos_e_educacao_33599.php
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No último sábado, na aula inaugural dos cursos de especialização e atualização para professores da Rede Estadual de Pernambuco, cerca de 3 mil professores aplaudiram, de pé, o governador Eduardo Campos. A saudação positiva veio logo após o governador recordar a tal “herança maldita” deixada, segundo ele, pelo governo Jarbas/Mendonça.
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A reação dos docentes perante a atitude do governador causou estranheza em quem não estava presente no local, mas soube da notícia. E não era para menos. Há pouco mais de um ano, os docentes encerravam uma greve de quase dois meses insatisfeitos, reclamando, entre outras coisas, das condições precárias de trabalho, por receberem o pior salário do Brasil e por sentirem falta de capacitações. Estariam, agora, em paz com o governo?
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O fato é que a categoria está acostumada, há anos, a ouvir promessas em época de campanha eleitoral e, entra governo, sai governo, a história se repete: verbas da educação desviadas, escolas em situações cada vez mais precárias, professores mal remunerados e todo o blá blá blá que a população já conhece.
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Antes da fala de Eduardo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintepe), Heleno Araújo, rendeu elogios ao governo. “Na gestão anterior, nunca conseguimos dialogar. Do ano passado até agora, Eduardo Campos já nos recebeu por duas vezes”, salientou, tocando, em seguida, no assunto dos salários. “A antecipação do Piso Salarial foi um avanço. Os professores de nível médio lucraram muito, pois seus salários estavam bem defasados. Falta, agora, negociar algo melhor para os docentes que têm licenciatura plena”, cobrou.
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Em resposta ao sindicalista, o secretário de Educação, Danilo Cabral, citou ações como as reformas das unidades de ensino, a distribuição de fardamento e material didático para os alunos, os programas de capacitação de professores e a antecipação do piso. “Reconhecemos que não resolvemos o problema. Mas 1 ano e 8 meses é muito pouco. Aliás, os quatro anos da gestão podem não ser suficientes”, declarou, politicamente.
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Ciente de que a recepção dos professores poderia não ser das melhores, o governador preparou-se bem. Seu discurso, realmente, foi considerado apropriado para o momento. Tocou no ego do professorado quando disse que “a primeira coisa que destruíram não foi a estrutura das escolas e sim a autoestima dos educadores”. Também destacou que “nem um engenheiro, nem um advogado, nem qualquer profissional tem a habilidade de formar um cidadão como um professor.”
Além de render todos os elogios possíveis aos docentes, o governador prometeu cuidar ainda mais da educação. E lembrou algumas visitas feitas às escolas. “Em muitas, vi que as mães deixavam seus filhos sem a segurança de que, quando eles entrassem ali, estariam sendo preparados para o futuro”, destacou. “Mas agora já vejo alguns olhos voltarem a brilhar”, afirmou, emocionado.
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Diante do que foi ouvido, a reação dos professores era previsível. O discurso foi digno de aplausos. O que não quer dizer, porém, que a gestão também será. Até agora, as intenções parecem ser boas, mas a avaliação do governo pela categoria está em curso. Não nascemos ontem e, como já foi dito aqui, palavras bonitas, ouvimos freqüentemente. Já há bastante tempo.
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PS: Amanda tavares é jornalista e professora
(do blog alternativasintepe)

domingo, 19 de outubro de 2008

MAIS UMA HOMENAGEM AOS PROFESSORES!

ARMANDO PUXA-AVANTE *por José Arrabal Tinha nome imponente e sugestivo, Armando Nascimento, mas em nosso vilarejo capixaba, Santo Antônio das Paineiras, no dizer de todos era Armando Puxa-Avante, o professor. Puxa-Avante por ser desde há muitos anos o guia da Folia de Reis na cidade, folia que conduzia com seu costumeiro grito “Avante! Avante!”, no decorrer da travessia dos foliões a cada seis de janeiro. Grito igualmente repetido aos alunos nos desfiles de sete de setembro, pois nunca julgou mau o apelido que até mesmo alimentava onde estivesse. - Vamos avante! Puxa avante! – melhorava o ânimo da classe na tensão de uma prova, trazendo riso, maior satisfação ao ambiente. Armando Puxa-Avante, querido mestre de Matemática no Ginásio Estadual Avelino Rodriguez, em Paineiras. - Leciono graças a arranjo de Deus que bem sabe o que faz! – justificava a vocação por ter nascido num certo 15 de outubro, dia do professor. Para as aulas trajava terno claro, gravata borboleta, camisa limpa engomada, sapatos encerados. Sobre a mesa de trabalho colocava o chapéu de feltro grosso, que tirava ao entrar na classe. Ao sair, tornava a pôr o chapéu na cabeça protegendo sua vasta cabeleira grisalha. Homem de estatura média, tinha traços de ágil gnomo, mais gestos elétricos de maestro de orquestra e palavras certeiras de exímio arqueiro. - Fui professor de seu pai. Ele não gostava de Matemática... mas depois gostou... – confessou-me em simpático sussurro, justo no primeiro dia de aula. Nada respondi, surpreso por ter adivinhado que eu também desgostava de sua matéria de ensino. Surpresa que me acompanhou todo o curso, devido à sua profecia de minha afeição crescente pela Matemática. Quatro anos estivemos juntos, ano a ano, num curso diferente do que podia imaginar. No primeiro ano – hoje, chamado de quinta série – não tratamos de somas, nem de frações, não vimos qualquer equação, não decoramos fórmulas, muito menos resolvemos problemas de aritmética. Estudamos a aventura da Matemática, sua múltipla valia histórica para a Antiguidade, para a Idade Média e nos tempos modernos. Tomamos conhecimento das biografias dos grandes matemáticos, a paixão de Pitágoras pelo Um, Arquimedes gritando “Eureka”, a tardia descoberta do Zero, a razão de ser dos caracteres numéricos de cada cultura da humanidade. Lemos pequenos contos em que a Lógica torna-se essencial à solução dos enredos. - Avante! Avante! – nos seduzia o mestre. Atravessamos a segunda série apaixonados pela leitura de “O Homem que Calculava”, histórias do escritor brasileiro Malba Tahan. Até inventamos novas situações semelhantes às desse livro inesquecível. Cumprimos outras leituras de textos com conteúdos equivalentes, vivenciando enigmas matemáticos. Entusiasmados, visitamos Sherlock Holmes. Também nos encantamos com o conto “O Escaravelho Dourado”, de Edgar Allan Poe. Expressões do imaginário em que o raciocínio é precioso para solucionar as tramas em suspense. Percursos que nos aproximaram com satisfação de diversos conceitos da Matemática. Nunca me esqueço de certa prova no meio do segundo semestre desse ano, prova com dez questões que levamos para resolver em casa. O professor nos passou tão somente as respostas das questões. Cabia a nós inventarmos os enunciados dos problemas para essas respostas. O valor da nota era proporcional à complexidade de cada enunciado inventado por nós. Não foi fácil, mas foi muito divertido. No ano seguinte lidamos com poemas e canções, centrados nas métricas e nos encadeamentos das rimas, que transformamos em dados estatísticos, enquanto constatávamos surpresos que Música e Matemática têm almas irmãs. Substituímos números por letras, de onde chegamos à Álgebra. Entrelaçamos formas e números, com o que alcançamos a Geometria. Com alguma facilidade dominamos noções de logaritmos, das constantes, da transformação de coordenadas, das derivadas de funções, das integrais básicas, da teoria dos conjuntos. Rimos dos números irracionais. E brincamos felizes com todo esse universo do conhecimento humano. - Avante! Avante! – nos conduzia a batuta do maestro Puxa-Avante. Na quarta série, último ano de nosso curso Ginasial no Avelino Rodriguez, num decisivo lance de dados, o mestre nos apresentou à mais permanente relação da vida cotidiana com a Matemática. Dividiu a turma em pequenos grupos agora responsabilizados pela criação e condução administrativa de supostas fazendas agrícolas, fábricas, casas de comércio, provedoras de serviços, supostos bancos e bolsas de valores, até mesmo supostos organismos do setor público, todos associados às suas implicações com a economia familiar. Assim nos encaminhou à consolidação da necessidade permanente da Matemática na existência humana, com o que construímos supostos mundos, visualizamos suas contradições. Foi feliz a nossa formatura no Ginasial. Seu sabor de vitória tinha o tempero da saudade impulsionando o porvir. Oito anos mais tarde, ao me tornar Engenheiro, passei cópia precisa do diploma ao Professor Armando Nascimento, certo de que meu curso universitário era fruto da semente plantada em mim por ele, mestre eterno em minha grata memória. - Avante! Avante!* texto publicado na edição deste mês da Revista Família Cristã.José Arrabal é professor universitário, jornalista e escritor, autor de contos, novelas e romances. Entre suas obras, sobressaem “O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira: Teatro” (Editora Brasiliense), “A Princesa Raga-Si”, “O Livro das Origens”, “Lendas Brasileiras, Vol 1/Vol. 2”, “Cacuí O Curumim Encantado”, “As Aventuras de El Cid Campeador”, “Romeu e Julieta” (Editora Paulinas), “A Ira do Curupira” (Editora Mercuryo Jovem), “O Noviço”, “Demeter A Senhora dos Trigais” (Editora FTD), “Histórias do Japão” (Editora Peirópolis) e “Anos 70 – Ainda Sob a Tempestade” (Aeroplano Editora). josearrabal@uol.com.br.

UMA FESTA PRA DENUNCIAR O PISO!!!!!!!!!!!

No último dia 17 o nosso sindicato promoveu uma festa para comemorar o dia do professor!

A RESISTÊNCIA E LUTA estava lá!

Essa festa serviu para denunciarmos junto aos colegas a farsa do piso.

O piso tão cantado como uma "salvação" pela CNTE, CUT e pela direção do SINTEPE. O piso que se tornou uma enorme decepção para a nossa categoria. O piso que incorporou conquistas históricas como os quinqüênios e deixou muitos companheiros com um gosto amaro na boca e no bolso...

Esse piso não serve pra os professores!

O SINTEPE deve ter uma nova direção. Uma direção que não se curve diante dos governates e tenha moral para reivindicar as mudanças que nossa classe necessita

PS : É triste ver uma festa de professores tocar sucessos machistas como "chupa que é de uva". Cadê a direção de cultura do nosso sindicato? e a secretaria de mulheres?