Encontramos nas "cartas à redação" do Diário de Pernambuco uma amostra da revolta dos trabalhadores em educação com relação ao "piso" do SINTEPE/EDUARDO/CNTE/CUT.
Resolvemos publicar algumas das cartas para dar voz aos que não são ouvidos pela direção governista do SINTEPE:
Qüinqüênios extintos Aproveitando o teor da carta da senhora Sandra Dias Gomes, publicada em 28/10/2008, segue mais um protesto. Acredito que todos os funcionários inativos devem estar indignados com o ato de "aumento" do sr. governador. É injustificável a extinção de um direito adquirido pelos professores. O sindicato dos professores aprova a extinção do qüinqüênio? As leis constitucionais servem para quê? A Assembléia Legislativa aprovou tal ato? Como cidadã, gostaria de expor meu descontentamento e repúdio ao fato. Sileide Maria de Melo Cavalcanti – Recife
Secretaria de Educação Como professora desta Instituição, gostaria de saber como foram feitos os cálculos que resultaram neste tão badalado piso salarial. Li no Diario de Pernambuco dias 28 e 02/11 "Cartas", referentes aos qüinqüênios que foram usurpados dos professores que, por direito, conquistaram ao longo dos anos, com o aval do "Sintepe" e aprovação da Assembléia sem conhecimento dos professores. Como podemos confiar num sindicato que nos apunhala pelas costas? Estou decepcionada com essa maracutaia e cheguei à conclusão que o "Sintepe" só serve de "trampolim político". Só os professores novatos foram beneficiados. Em relação a esse piso salarial, como ficará a situação dos que foram prejudicados com a extinção dos qüinqüênios? Edilene Maria Figueiredo de Carvalho – Recife
14 salários Conceder 14º salário para os professores que se destacarem é uma medida discriminatória em relação aos demais servidores públicos estaduais. Afinal todos fazem parte da máquina do estado recebem seus proventos da mesma fonte e merecem o mesmo tratamento. Agora quando é para socializar perdas e prejuízos todos são iguais e as diferenças sociais e econômicas de cada categoria não são levadas em conta. Podemos chamar isso de socialismo barato. Raul de Araújo Lira – Recife
Quinqüênios extintos O governo do estado, incomodado com o fato de ser Pernambuco o estado da Federação que pior paga aos seus professores, procurou resolver a situação "quebrando o pau nas costas dos mais fracos". Violando leis constitucionais como o direito adquirido; isonomia salarial; os proventos revistos na mesma proporção e na mesma data dos servidores em atividade, os inativos por conseguinte tiveream os seus qüinqüênios extintos; seu piso salarial abaixo dos ativos que estão iniciando; e a promessa de que mais tarde se estudará um plano para se corrigir a distorção. Toda esta burlaria se deu com a aprovação da Assembléia Legislativa e do Sindicato dos Professores, que numa atuação nebulosa os apunhalou pelas costas. Sandra Dias Gomes – Recife
Professores Em relação à carta aqui publicada pelo Sr. Raul Lira em 30/09, gostaria de dizer que nem todos os professores estavam iludidos com o tão divulgado aumento salarial. Ao contrário, muitos colegas nunca tiveram dúvida de que o tal "piso" nunca passou de "propaganda enganosa" por parte do governo, que pretende ficar "bem na foto" perante a sociedade. Como alguém que nunca se iludiu com "sofisma" (e longe de um aumento médio de R$ 300, conforme relata Lira), informo para os amigos "enganados", para o atual governo e também para os estudantes e suas famílias - que continuam acreditando que o "supersalário" dos professores é uma realidade - que eu, enquanto professor de nível superior, passei, sim, a ganhar mais de R$ 950 reais: com dois contratos, é claro. Valdair da Luz – Jaboatão
Qüinqüênios corroídos Transparência tem sido uma referência no governo Eduardo Campos. Entretanto, um fato recente está manchando esta nobre intenção do governador. Trata-se do aumento dado aos professores estaduais e de modo particular àqueles que obtiveram os qüinqüênios após anos de luta e muito trabalho. Este complemento salarial era distinto até mesmo nos contracheques. Como pode então para efeito de cálculo de aumento (piso salarial) destes servidores, ser o mesmo incorporado, reduzindo em muito o aumento devido a esta laboriosa classe, "carro-chefe" das demais profissões, haja vista não ser possível a formação de profissionais sem a figura do professor. Portanto, através desse valioso espaço do Diario, a categoria destes professores faz um veemente apelo ao Sr. governador, ao secretário da Educação, bem como ao secretário de Administração para que revejam esta anômala situação. Djair Barros Lima - Recife
domingo, 9 de novembro de 2008
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